AdaptaBrasil é destaque no podcast Nossa Energia, da Petrobras

A plataforma foi lembrada por ser uma referência internacional e uma “tradutora” de dados complexos para o planejamento de políticas públicas
podcast nossa energia petrobras

“Como a ciência pode ser uma aliada para combater as mudanças climáticas?” Essa pergunta foi o ponto de partida do episódio “É hora de falar sobre mudanças climáticas”, do podcast Nossa Energia, produzido pela Petrobras. 

Mediado por Laura Marise e Ana Bonassa, apresentadoras do canal “Nunca vi 1 cientista”, o debate contou com a participação de Lincoln Alves, pesquisador do INPE; Ana Carolina Câmara, diretora do ProAdapta e coordenadora da Giz Brasil; e Clarisse Kaufmann, engenheira de meio ambiente da Petrobras.

O AdaptaBrasil foi lembrado quando o tema “estratégias de mitigação e adaptação climática” entrou na pauta. 

Ana Carolina Câmara destacou a importância da plataforma por oferecer apoio estratégico e ser uma referência para orientar políticas públicas. “O AdaptaBrasil nos permite detectar os pontos mais vulneráveis para que possamos discutir com os órgãos setoriais e governos estaduais, municipais e especialistas quais são as soluções que podem ser implementadas dentro de uma estratégia que possibilite reduzir esses riscos”, disse a diretora do ProAdapta.

Lincoln Alves, por sua vez, reforçou a capacidade do AdaptaBrasil de reunir componentes de clima, meio ambiente e aspectos socioeconômicos de forma integrada, em nível municipal. “Quais são os municípios que, por exemplo, já têm um problema que, em um futuro próximo, pode se agravar? Tudo isso pode ser analisado do ponto vista de segurança hídrica, segurança energética, infraestrutura ferroviária, rodoviária, portos, saúde, entre outros setores estratégicos [no AdaptaBrasil]”, explicou.

podcast nossa energia

O Brasil na agenda do clima internacional

Questionado sobre a relevância do Brasil no debate climático internacional, Alves destacou a recepção positiva da plataforma AdaptaBrasil em ambientes especializados. “Atuamos em diversas colaborações internacionais e visitamos muitos centros mundo afora. Sempre que apresentamos o ‘Adapta’, inclusive nas COPs, todo mundo fica encantado. O Brasil tem esse protagonismo não só pelo fato de termos grandes biomas, mas em termos de ciência também. Estamos produzindo a melhor ciência possível”, celebra.

Para Clarisse Kaufmann, um dos diferenciais do AdaptaBrasil é o fato de a plataforma “traduzir” dados complexos. “São conjuntos de modelos, são modelos globais com várias parametrizações e informações muito técnicas”, explica a engenheira de meio ambiente da Petrobras. Segundo ela, um dos grandes desafios práticos frente às mudanças climáticas é fazer com que as informações sejam realmente utilizadas – e o AdaptaBrasil contribui para isso. “É importante a gente reconhecer que o trabalho científico no Brasil está crescendo dentro da agenda climática também por conta dessas informações técnicas”, conclui.