Ministra da Ciência destaca AdaptaBrasil como iniciativa para gestores em comissão na Câmara dos Deputados

Luciana Santos afirmou que plataforma é essencial para atuação de lideranças no país de maneira planejada diante das questões climáticas
luciana santos em destaque durante reunião na comissão de ciência da câmara dos deputados, em brasília
Ministra Luciana Santos durante Comissão de Ciência na Câmara dos Deputados (Foto: Luara Baggi)

A plataforma AdaptaBrasil MCTI foi um dos destaques da última audiência pública na Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF) realizada nesta quarta-feira (19).

No encontro, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, afirmou que a pasta está empenhada em implantar projetos estruturantes e ressaltou a importância do apoio à infraestrutura de pesquisa, clima e desastres naturais, tópicos fundamentais da base do AdaptaBrasil.

A plataforma, segundo Luciana, inclusive é uma das iniciativas para que gestores de todo o país possam atuar de maneira planejada em relação ao clima.

Na reunião, a ministra também apresentou medidas implementadas nos primeiros cem dias de governo e aquelas que estão em construção. Para a ministra, a ciência e a tecnologia são soluções para uma série de questões relevantes na sociedade brasileira.

De acordo com Luciana, quanto mais capazes formos de interagir em intersecções com várias das políticas públicas, mais próximos estaremos de encontrar essas soluções.

Entre as medidas apresentadas na comissão estão:

  • A autorização para a realização de concurso público para o MCTI e unidades de pesquisa vinculadas (o último concurso ocorreu em 2012 e este será o primeiro concurso autorizado pelo atual governo federal, com 841 vagas);
  • Reajuste de bolsas da CAPES e do CNPq, contemplando 258 mil estudantes e pesquisadores;
  • Abertura de edital do CNPq para apoiar projetos que estimulam o ingresso e a formação de meninas e mulheres nas Ciências Exatas, nas Engenharias e na Computação - ação que visa assegurar o acesso e a permanência das cientistas no ambiente de pesquisa, garantindo assim a diversidade de gênero nessas áreas que tem a menor presença feminina;
  • Renovação da cooperação com a China, estabelecida na década de 80, para o desenvolvimento, fabricação, lançamento e operação conjunta do satélite CBERS-6, que vai possibilitar uma nova tecnologia que permite a geração de dados em qualquer condição climática e através de nuvens. 

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação